27 de setembro de 2013

Agora já foi.

Toca o celular. É o pedreiro:
- Fala Zé.
- Diz pra mim, você sabe onde tá o gesseiro?
- O quê? O FDP não tá aí?
- Apareceu não.
- PQP, vai zuar o cronograma! Aquele corno!
- Pois é.
- Deixa. Vou falar com ele e te ligo.
- Falou então.
- Tá, um beijo...NÃO PERA!!!!
- tu...tu...tu...tu...tu..

Posição fetal.

25 de julho de 2013

Um Pedido.



Desculpe-me por querer viver....e com isso incomodar aqueles que não vejo.
Querer bem é o sentido do meu caminho.
Desculpe-me por querer estar vivo.
Querer estar ao lado de quem ama, talvez seja o incomodo de quem só pensa em riquezas.
O peso da história é o fardo de quem não entende o perdão.
Desculpe-me por me divertir. Não sei me comunicar sem desejar avistar um sorriso.
Até agora, não salvei o mundo, mas estive ocupado em amar.
Desculpe-me.
Um momento mágico se houvesse, eu refaria a história para satisfazer aos incomodados.
Dê licença para que eu siga com meus amigos....e se quiser, sente aqui ao lado, seria ótimo.
Vista a roupa que quiser, ouça a música que te agrade, compre a besteira que te satisfaça. Isso não importa.
Desculpe-me por querer ver a alegria ao meu redor.
Desculpe-me por esquecer.

31 de maio de 2013

Urbanidades (um rascunho de Urbanidades 3)

Trânsito. Tudo parado. E eu lá, no carro, sem ar condicionado, preocupado com as metas, querendo logo chegar. Daí olho um desenho, num muro do metrô. Um momento de distração, bom. Alguma coisa me fascinou nesse grafite. Acho que foi a oportunidade do artista, a escolha do suporte e a minha oportunidade de contemplar diversas vezes e interpretar de diversas formas.

Não adianta mais. Já pintaram por cima.

E eu...esqueci um pouco da rotina esmagadora.